Objetivo • Relacionar a estrutura dos ácidos nucléicos aos conceitos de gene e genoma, além da integração destes à estrutura geral da célula. 1. Aspectos gerais A sequência de DNA (Figura 1) é matéria prima para a evolução. Veja que uma nova sequência inédita de DNA não aparece naturalmente sendo formada na célula. Não surgem sequências randômicas novas, nenhum gene é totalmente novo. O DNA só surge a partir de outro molde (fita simples) de DNA predecessor. Então, de onde vêm as inovações? Na manutenção e na cópia da informação genética, ocorrem acidentes e erros aleatórios, alterando a sequência original dos nucleotídeos, criando mutações. Na divisão celular, essas mutações são passadas para a próxima geração de células. Numa competição com recursos limitados, é possível que estes mutantes sejam eliminados. Em raras condições ambientais especiais, esses mutantes podem permanecer, mantendo estas mutações e mais raramente ainda, podem ter uma vantagem evolutiva. Essas tentativas e erros aleatórios geram diversidade, que possibilita a manutenção das espécies. Figura 1 - Modelo simplificado da dupla fita de DNA. Os bastões mostram os pares de bases e as fitas mostram o esqueleto açúcar fosfato das duas fitas antiparalelas. As medidas são mostradas em Angstrons (1Ǻ = 0,1 nm).