1) Comportamento Eleitoral dos Jovens angolanos no quadro das Eleições Gerais de 2012
Entre os meses de Fevereiro de 2013 à Março de 2014, realizou-se o estudo sobre o Comportamento Eleitoral dos Jovens angolanos no quadro das eleições gerais de 2012. Tratou-se de um estudo de âmbito nacional, que tomou como amostra 5 províncias do país e inqueriu 2.000 indivíduos.
Algumas das conclusões do estudo:
1.Verificou-se que, de acordo com a percepção dos inquiridos, a confiança dos jovens na CNE influencia substancialmente o comportamento eleitoral dos mesmos. 39% Consideraram que a “falta da confiança na CNE” motivou a abstenção eleitoral dos jovens. E este dado é agravado atendendo aos 31% dos inquiridos que consideraram o facto de os eleitores “não acreditarem que o voto deles não faz diferença no país”, como motivo da abstenção. Na prática, cerca de 70% dos inquiridos consideram que o comportamento eleitoral dos jovens é motivado por razões de ordem institucional (confiança na CNE e na validade do voto).
2-51% dos inquiridos consideraram positivo (muito bom) a performance do executivo entre 2008 a 2012 e 12% como “muito bom”. Ao passo que 22% consideraram como “mau” e 8% “muito mau.
3-9% dos inquiridos consideraram que alguns jovens não votaram porque “os seus nomes saíram em cadernos eleitorais distantes da residência” e 8% acham que “os seus nomes não constaram nos cadernos eleitorais”. Ou seja, 17% dos inquiridos atribuem a abstenção eleitoral juvenil aos erros administrativos da CNE.
4- Segundo inquiridos os médias públicos não assumiram uma posição imparcial no processo eleitoral. Por exemplo, 37% consideraram que a televisão foi parcial, 30% acham que o canal de televisão que apoiou um partido político é a TPA; e 36% consideraram que o partido político apoiado pela televisão foi o MPLA.
5- Para mais informações recomendamos a aquisição do livro.
Investigadores: Mário Pinto de Andrade, David Boio e MBangula Katúmua.
Data e Local da Publicação: Huambo, 9 de Agosto de 2014.
Aquisição do Livro: Livraria Sol Nascente, através do contactos 943 036 019.
2) Estudo de Avaliação dos Impactos Socio-Económicos das Medidas do Executivo Angolano para o Combate à COVID19
Tendo em conta que o Estado de Emergência afecta, sobretudo, a mobilidade das pessoas, o que se reflecte directamente na disponibilidade e no acesso aos bens e serviços essenciais à subsistência e considerando que o país está a atravessar, há já 5 anos consecutivos, uma crise económica e financeira, que se agudizou nos últimos três meses em virtude da baixa do preço do barril de petróleo – principal produto de exportação, torna-se necessário avaliar o impacto das medidas do Executivo angolano para a prevenção e combate a Covid19, na condição social e económica das empresas e das famílias angolanas.
Assim, surgiu a necessidade de se realizar um estudo de opinião exploratório com o objectivo de dar “voz e vez aos angolanos”, isto é, ouvir as suas opiniões sobre questões relevantes (a Pandemia da COVID19, o Estado de Emergência, a actuação dos governantes e as suas condições socio-económicas) e partilha-las com os decisores públicos (para que se possam tomar decisões informadas), fazedores de opinião e académicos, antes da prorrogação do Estado de Emergência.
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