• Menores de 1 ano, independentemente de situação vacinal e período de tosse; • De 1 a 7 anos, não vacinados ou com situação vacinal desconhecida ou que receberam menos de quatro doses de Pentavalente ou DTP; • Maiores de 7 anos que tiveram contato com um caso suspeito de coqueluche, se tiveram contato com o caso-índice no período de 21 dias que precederam o início dos sintomas até três semanas após o início da fase paroxística ou que tiveram contato com um comunicante vulnerável no mesmo domicílio; • Pessoas que trabalham em serviços de saúde ou diretamente com crianças imunodeprimidos. SITUAÇÕES ESPECIAIS QUE DEVEM RECEBER QUIMIOPROFILAXIA • Neonatos – De mães que não fizeram o tratamento adequado; • Gestantes – Em qualquer fase da gestação, e se enquadre na definição de caso suspeito em situação de endemia ou na definição para indicação de quimioprofilaxia deve receber o tratamento ou quimioprofilaxia. TRATAMENTO DA GESTANTE/PUÉRPERAS • Mulheres no último mês de gestação ou puérperas que tiveram contato com caso suspeito ou confirmado e apresentem tosse, com duração de cinco dias ou mais, independentemente da situação epidemiológica, devem receber tratamento para Coqueluche. Além das gestantes e das puérperas, os recém-nascidos também deverão receber tratamento apos avaliação médica. A quimioprofilaxia e uma medida preventiva, com objetivo de evitar o surgimento de casos secundários. GRUPOS DE COMUNICANTES MAIS VULNERÁVEIS • Recém-nascidos de mãe com sintomas respiratórios; • Crianças menores de um ano, com menos de três doses de vacina (Pentavalente ou DTP); • Crianças menores de dez anos, não imunizadas ou com imunização incompleta (menos de três doses de vacina Penta ou DTP); • Mulheres no último trimestre de gestação; • Indivíduos com comprometimento imunológico; • Indivíduos com doenças crônicas graves. SITUAÇÃO DE SURTO a) Domiciliar: Dois ou mais casos em um domicílio, sendo um deles confirmado pelo critério laboratorial e o segundo por um dos três critérios de caso confirmado (a definição de caso para surto deve ser usada, especialmente, para detecção rápida da magnitude do surto). Os casos devem ocorrer dentro de um período máximo de 42 dias. b) Em instituições: Dois ou mais casos, sendo um confirmado pelo critério laboratorial e o outro por um dos três critérios de confirmação, que ocorram no mesmo tempo (casos que ocorram dentro de um intervalo máximo de 42 dias desde o início dos sintomas do caso índice) e no mesmo espaço (no mesmo ambiente de convívio), com a evidência de que a transmissão tenha ocorrido em pelo menos um dos casos no ambiente institucional. A definição de surto também deve ser utilizada para o levantamento rápido de possíveis casos suspeitos. Ex: escolas, creches, ambientes de cuidados de saúde, presídios, alojamentos etc. c) Em comunidades: Pelo menos um caso confirmado pelo critério laboratorial, sendo o número de casos maior que o esperado no local e no tempo, com base na análise de registros anteriores, em uma dada população circunscrita. O MINISTÉRIO DA SAÚDE RESSALTA: É importante seguir as recomendações descritas acima pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, para enfrentar o atual cenário epidemiológico da coqueluche, bem como fortalecer a vigilância da doença no País. Nota Informativa nº 03, de junho de 2014/Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis (DVIT) e Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS)/MS