Este guia resume as recomendações da Superintendência de Atenção Primária (S/SUBPAV/SAP) para a prevenção, o diagnóstico e o manejo clínico da infecção pelo HIV na Atenção Primária à Saúde (APS). Tem como objetivo traduzir para o contexto clínico da APS as orientações técnicas do Ministério da Saúde (MS), incluindo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos (PCDT adultos) (BRASIL, 2018), bem como outros documentos ministeriais relevantes. A primeira edição deste guia, publicada em 2016, coincidiu com o início da descentralização do acompanhamento clínico do HIV para a APS, processo que foi pioneiro no país e essencial para aumentar o acesso da população ao tratamento antirretroviral. Aquela edição, portanto, dedicou grande ênfase em qualificar o processo diagnóstico (incluindo os aconselhamentos pré e pós-teste) e o início do tratamento com antirretrovirais. A segunda edição, publicada em 2019, atualizou o conteúdo à luz do PCDT de 2018, que segue sendo a versão mais atual do protocolo do Ministério da Saúde, e trouxe a mudança do esquema básico de TARV para o esquema atual. Desde então, o MS publicou diversas notas técnicas atualizando as condutas preconizadas nesse PCDT. Esta terceira edição envolveu uma atualização mais ampla do conteúdo, incluindo, além das notas técnicas que modificaram as condutas do PCDT de 2018, a discussão sobre a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que não estava presente nas versões anteriores. Além disso, esta terceira edição trouxe uma visão de episódio de cuidado para o acompanhamento do HIV na atenção primária, reformulou o processo de aconselhamento durante a testagem e explorou em maiores detalhes a coordenação do cuidado nas múltiplas fases da infecção pelo HIV, incluindo os estágios mais avançados. Assim, espera-se que, além de ampliar o diagnóstico, a oferta de tratamento e a eficácia terapêutica, a rede de APS do município do Rio de Janeiro contribua para reduzir a incidência da infecção pelo HIV na sua população adscrita, e que os médicos da APS sintam-se mais aptos a coordenar o cuidado dos pacientes em todo o espectro de manifestações clínicas. Este documento representa o posicionamento da área técnica da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio) e objetiva orientar a assistência clínica nas unidades de saúde, com ênfase na atenção primária da cidade do Rio. Em caso de condutas divergentes daquelas preconizadas neste guia, recomenda-se o devido registro no prontuáriovEste guia resume as recomendações da Superintendência de Atenção Primária (S/SUBPAV/SAP) para a prevenção, o diagnóstico e o manejo clínico da infecção pelo HIV na Atenção Primária à Saúde (APS). Tem como objetivo traduzir para o contexto clínico da APS as orientações técnicas do Ministério da Saúde (MS), incluindo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos (PCDT adultos) (BRASIL, 2018), bem como outros documentos ministeriais relevantes. A primeira edição deste guia, publicada em 2016, coincidiu com o início da descentralização do acompanhamento clínico do HIV para a APS, processo que foi pioneiro no país e essencial para aumentar o acesso da população ao tratamento antirretroviral. Aquela edição, portanto, dedicou grande ênfase em qualificar o processo diagnóstico (incluindo os aconselhamentos pré e pós-teste) e o início do tratamento com antirretrovirais. A segunda edição, publicada em 2019, atualizou o conteúdo à luz do PCDT de 2018, que segue sendo a versão mais atual do protocolo do Ministério da Saúde, e trouxe a mudança do esquema básico de TARV para o esquema atual. Desde então, o MS publicou diversas notas técnicas atualizando as condutas preconizadas nesse PCDT. Esta terceira edição envolveu uma atualização mais ampla do conteúdo, incluindo, além das notas técnicas que modificaram as condutas do PCDT de 2018, a discussão sobre a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que não estava presente nas versões anteriores. Além disso, esta terceira edição trouxe uma visão de episódio de cuidado para o acompanhamento do HIV na atenção primária, reformulou o processo de aconselhamento durante a testagem e explorou em maiores detalhes a coordenação do cuidado nas múltiplas fases da infecção pelo HIV, incluindo os estágios mais avançados. Assim, espera-se que, além de ampliar o diagnóstico, a oferta de tratamento e a eficácia terapêutica, a rede de APS do município do Rio de Janeiro contribua para reduzir a incidência da infecção pelo HIV na sua população adscrita, e que os médicos da APS sintam-se mais aptos a coordenar o cuidado dos pacientes em todo o espectro de manifestações clínicas. Este documento representa o posicionamento da área técnica da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio) e objetiva orientar a assistência clínica nas unidades de saúde, com ênfase na atenção primária da cidade do Rio. Em caso de condutas divergentes daquelas preconizadas neste guia, recomenda-se o devido registro no prontuário