Como muitas pessoas em todo o mundo, vim a conhecer Nelson Mandela a distância, quando ele estava preso na Ilha de Robben. Para tantos de nós, ele foi mais que um homem apenas; foi um símbolo da luta pela justiça, pela igualdade e dignidade na África do Sul e em todo o planeta. Seu sacrifício foi tão grande que conclamou pessoas do mundo inteiro a fazer o possível em prol da evolução humana. Da maneira mais modesta, fui uma das pessoas que tentaram atender ao seu chamado. Minhas primeiras atividades políticas aconteceram nos meus anos de faculdade, quando participei de uma campanha a favor do desinvestimento, no esforço para pôr fim ao apartheid na África do Sul. Nenhum dos obstáculos pessoais que enfrentei quando jovem se compara ao que as vítimas do apartheid sofreram a cada dia, e eu só podia imaginar a coragem que levou Nelson Mandela a ocupar aquela cela de prisão durante tantos anos. Mas seu exemplo ajudou a me despertar para o mundo lá fora, e para a obrigação de que todos temos de defender o que é correto. Por meio de suas escolhas, Mandela tornou claro que não tínhamos que aceitar o mundo tal como ele é, e que podíamos fazer a nossa parte em busca do mundo como deve ser.