Consideremos vários cenários bastante diferentes do início da segunda década do século XXI. Na Líbia, em 2013, uma milícia equipada com uma panóplia de armas pesadas manteve sequestrado durante algum tempo o primeiro-ministro, Ali Zeidan, exigindo que o governo lhe pagasse o soldo em atraso. Outra milícia encerrou uma grande parte da produção petrolífera do país, que é praticamente a sua única fonte de receitas das exportações. Antes disto, outras milícias foram responsáveis pelo assassinato do embaixador americano, Christopher Stevens, em Bengazi, e abateram dezenas de manifestantes que protestavam, em Trípoli, contra a sua ocupação continuada da capital.