Vários grupos contrários à técnica transgênica, temem a maneira pela qual os produtos transgênicos estão sendo introduzidos na nossa mesa e no meio ambiente, visto que a engenharia genética difere fundamentalmente do melhoramento genético, no fato de que há uma introdução de genes estranhos, os quais podem provocar males tanto à saúde humana e animal, como também danos ambientais. No entanto, no debate da questão dos transgênicos, não pode haver preconceitos. Devemos superar as divergências ideológicas, e abdicar de lamentáveis reducionismos, e que dentre os mais comuns encontram-se os defensores irredutíveis da transgenia, afirmando que os transgênicos são essenciais para exterminar a fome do mundo, quando sabemos que a questão da fome está mais para a distribuição de renda na sociedade, do que na oferta de alimentos (TAUTZ, 2002). Num passado recente, presenciamos no campo médico uma verdadeira revolução proporcionada pela chamada biotecnologia “vermelha”, e é claro que ocorreram opiniões contrárias proferidas pelos negativistas (GÖRGEN et alli, 2000). Hoje, produtos importantes como a eritropoietina e a insulina, são líderes de vendas e usufruem um excelente conceito perante a opinião pública internacional. E essa boa reputação em breve ocorrerá na biotecnologia vegetal (GASSEN et alli, 2000). No médio e longo prazo, os países com uma agricultura eficiente.