O diálogo entre a Psicologia Social e a Saúde proposto nesta publicação evidencia a diversidade dessa relação, ao abordar temáicas de ordem cultural, políico-insitucional e clínica, releindo a complexidade do campo da Saúde. Para Rey (2004), a saúde é um elemento central da sociedade e representa um aspecto consituivo do tecido social. Conforme o autor, a expressão simbólica da temáica da saúde se relaciona com os discursos e com as práicas dominantes, consisindo um cenário privilegiado para se construir a Psicologia Social. Nesse panorama, o Sistema Único de Saúde (SUS) simboliza uma das principais expressões dessa interface, uma vez que, atualmente, a Rede de Saúde é o maior empregador dos psicólogos (Almeida Filho, 2009). À medida que o SUS se amplia e avança rumo ao desenvolvimento de políicas públicas que buscam responder aos princípios de universalidade, equidade e integralidade da atenção à saúde, que sustentam sua criação, uma nova área de atuação se descerrou para os psicólogos. Uma área na qual as práicas de intervenção tradicionais, baseadas no atendimento clínico individual, não responderam às novas demandas criadas por modelos de intervenção organizados em estratégias de trabalho que privilegiam equipes interdisciplinares. Nessa perspeciva, o modelo de intervenção propõe um olhar sobre a singularidade de forma contextualizada, considerando as demandas comunitárias nas diferentes esferas sociai