O Síndrome de Asperger foi inicialmente descrita por Hans Asperger em 1944. Actualmente é considerada uma perturbação pervasiva do desenvolvimento. É caracterizada pela difícil interacção social e os interesses e comportamentos restritos como se observa no autismo, mas o seu desenvolvimento é marcado pela ausência de atraso clinicamente significativo na linguagem, capacidade cognitiva, capacidades de auto-ajuda e curiosidade sobre o meio ambiente. Apesar de não haver um consenso universal quanto a sua prevalência, estima-se que seja de 1 em cada 200 a 300 indivíduos. Existem estudos que procuram a sua etiologia, conseguindo demonstrar certas relações genéticas e lesões, disfunções e variações cerebrais. Existem vários critérios de diagnóstico para o Síndrome de Asperger, apesar de ainda não se ter chegado a consenso acerca do “gold standard”. Existem atitudes, intervenções e tratamento a realizar nestes doentes. No entanto não há cura para esta perturbação. Devido as suas características de personalidade as crianças com Síndrome de Asperger são alvos perfeitos para serem vitimas de bullying. Há medidas a serem tomadas para reduzir a incidência destes trágicos acontecimentos com sérias repercussões.