Papel da equipe odontológica • A comunicação positiva da equipe odontológica, maior fator da satisfação do paciente, inclui: ouvir a criança e a família, investir tempo para explicar os procedimentos, ser paciente, permitir que os pais entrem no consultório, não ameaçar a criança. • O cirurgião-dentista deve ensinar a criança a se adaptar ao contexto odontológico e avaliar risco-benefício de realizar ou postergar determinado procedimento. Avaliação do comportamento da criança • Nem toda criança não cooperativa tem ansiedade odontológica, e nem todas as crianças ansiosas têm problema de comportamento no consultório odontológico. • A equipe odontológica deve ter conhecimento das fases de desenvolvimento cognitivo infantil (Piaget, 1988), resumidas no quadro 1. • É importante medir o grau de ansiedade da criança para orientação da conduta; para isso, sugere-se a Facial Image Scale (Buchanan e Niven, 2002) para crianças de 3 anos ou mais (Figura 1). • Para avaliar o comportamento da criança durante o atendimento, recomenda-se a escala de Frankl (Frankl et al., 1962), ao final da consulta ou procedimento (Quadro 2)