On Line (DEMGOL) tornou-se hoje (2013) ativo e consultável proveitosamente nas escolas e nas universidades em que ainda se ensinam as ciências humanísticas e aonde ainda se mantém útil aceder a um saber que está na base do desenvolvimento das culturas europeias e ocidentais em geral. Traduzido quase por inteiro do original italiano nas línguas espanhola e portuguesa, e (ainda parcialmente) em francês e catalão (esperamos prosseguir com a tradução inglesa, que interroumpeu-se com poucos verbetes), ele fornece a docentes e estudantes, com uma rapidez e uma eficácia impensáveis para os tradicionais volumes impressos em papel, a possibilidade de obter uma informação imediata sobre os nomes dos mitos sobre os quais se quer saber mais (sobretudo para os personagens menores), com uma seleção das fontes principais, verificadas diretamente e nas edições mais respeitáveis e recentes. Mas sobretudo o DEMGOL oferece uma etimologia confiável, com uma breve discussão sobre outras eventais interpretações que, com base na análise e no espólio das pesquisas antigas e modernas dos linguistas, parece refutar. Quando é o caso, são assinalados acuradamente os nomes e os termos de origem micênica. No seu interior se está completando um acurado índice etimológico dos "Nomina Homerica". Não se deve negligenciar o aparato, em vias de ampliação, das imagens (e dos links), que não pretendem documentar a imensa massa de representações icônicas antigas do mito grego (para o qual já existem enormes Léxicos Iconográficos, geralmente com preços proibitivos), mas procura evidenciar a sobrevivência e a eficácia dos modelos “míticos” nas artes e na cultura moderna, e mesmo mediática, do Renascimento aos nossos dias e no futuro. O nosso maior êxito é a elaboração de todo o material em formatos que serão consultáveis em PDF e sobretudo em E-PUB: isso permitirá a utilização internacional do DEMGOL, do Brasil à França, da Argentina à Itália, do México à Angola, em qualquer terminal informático, iPad, Smartphone, Tablet e obviamente nos normais PC ou Mac. O trabalho, iniciado em 1992 com uma dissertação doutoral de Carla Zufferli, tem sido levado adiante sob a direção de Ezio Pellizer, com a colaboração (presente e passada) de muitos membros do GRIMM: Francesca Marzari, Luisa Benincampi, Stefano di Brazzano, Alberto Cecon, Alberto Pavan, Ilaria Sforza, Ingrid Leschiutta; trabalharam na tradução francesa Francesca Marzari e Françoise Létoublon (gruppo HOMERICA, Grenoble); na espanhola, Álvaro Ibáñez (Granada), José Antonio Clúa Serena (Barcelona), e hoje sobretudo Diana De Paco Serrano (Murcia). No Brasil, são muito ativos Matheus Trevizam, Tereza Virgínia e Manuela Ribeiro Barbosa, e Antonio Orlando Dourado Lopes. A tradução catalã procede sobretudo graças a Vicky Alsina, Daniel Ramon, Xavier Riu e Nereida Villagra